Às vezes, uma ideia te persegue. Ela sussurra no escuro, arranha a porta da sua mente e exige nascer. “A Estrada para o Nada” foi uma dessas ideias. Um projeto que me arrastou para o lado mais sombrio da ficção, explorando o terror que não vem de monstros, mas da própria realidade se desfazendo.
Quis criar uma história que ficasse com o leitor muito depois da última palavra. Uma daquelas que te faz olhar duas vezes para a estrada escura à noite e se perguntar o que realmente se esconde na beira do caminho.
Para que você sinta um pouco do calafrio, aqui está o começo de tudo:
“150 km/h.
O ponteiro do velocímetro tremia, colado no limite. A noite era um breu lá fora, engolindo a estrada. Eu estava com pressa, muita pressa. Uma pressa que me corroía por dentro, um bicho faminto roendo as entranhas. (…) Essa estrada. Uma tripa de asfalto no meio do nada. Ladeada por um mato seco que parecia arranhar a lataria do carro só com o olhar. As faixas, fantasmas amarelados, já quase engolidas pelo breu. Um caminho de rato, sabe? Sem queijo no final. Só a porra da ratoeira. E eu acelerando em direção a ela.”
O que acontece quando o inevitável encontra o inexplicável? O que espera por Robert no fim dessa estrada?
A resposta está esperando por você.
Preparei duas formas de mergulhar nesta escuridão. Escolha a sua jornada:
- Para Ler a História Completa: Se você é do tipo que devora as palavras e cria os cenários na própria mente, o conto na íntegra está publicado no meu site de contos Sensualmente:
- Para Ouvir e Sentir a Narração: Se prefere fechar os olhos e deixar a história te levar (ou me acompanhar dirigindo pela noite), preparei uma narração completa no meu canal de contos no YouTube, com trilha e efeitos sonoros para criar a atmosfera perfeita:
Espero que “A Estrada para o Nada” te assombre da melhor maneira possível.
Um abraço, Gleydson.