• Blog
  • Portal
  • Reflexões
    • Pensamentos
    • Passeio fora da mente
    • Rapidinha
  • Produtividade
  • Cultura Nerd
    • Tecnologia
    • Literatura
    • Crônicas
  • Estilo de Vida
    • Moda
    • Saúde
    • Relacionamentos
    • Humor
    • Desenvolvimento Pessoal
    • Música e poesia
  • Sobre Gleydson
    • Fale comigo
    • Sobre mim
    • Minhas Obsessões
    • Política de privacidade
    • Termos e Condições de Uso do Site
    • Termos e Condições de Uso da ferramenta de comentários do site
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
Gleydson Homepage
  • Blog
  • Portal
  • Reflexões
    • Pensamentos
    • Passeio fora da mente
    • Rapidinha
  • Produtividade
  • Cultura Nerd
    • Tecnologia
    • Literatura
    • Crônicas
  • Estilo de Vida
    • Moda
    • Saúde
    • Relacionamentos
    • Humor
    • Desenvolvimento Pessoal
    • Música e poesia
  • Sobre Gleydson
    • Fale comigo
    • Sobre mim
    • Minhas Obsessões
    • Política de privacidade
    • Termos e Condições de Uso do Site
    • Termos e Condições de Uso da ferramenta de comentários do site
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
Gleydson Homepage
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
Início Estilo de Vida

Fazer Menos: Como Desacelerar Para Viver Mais

Um manifesto pessoal contra a cultura da produtividade tóxica.

28 de julho de 2025
Em Estilo de Vida, Reflexões
Tempo de leitura:  5 minutos de leitura
192 14
A A
0
Homem de óculos escuros e camisa azul sentado relaxadamente em um banco de parque, olhando para o sol com uma expressão de paz e contentamento.

Fazer uma pausa e simplesmente existir: um ato de rebeldia contra a produtividade tóxica.

PATROCINADOR

Eu não sei vocês, mas eu ando com uma sensação constante de que estou perdendo uma corrida que nem me inscrevi para participar. A promessa era que a tecnologia, especialmente as novas IAs, viriam para nos libertar. A gente ia apertar um botão e, puff, mais tempo livre para se dedicar à arte, à filosofia, a olhar o teto. A realidade, no entanto, bateu na porta com um chicote: a gente não ganhou tempo, a gente ganhou mais demanda. A meta não é mais fazer o seu trabalho; é fazer o seu, o do colega que a IA substituiu e ainda atender às novas solicitações de uma direção que opera sob a falsa sensação de que, com o “ChatGPT”, tudo é possível e instantâneo. Tudo, claro, no mesmo expediente.

Sinto que estamos vivendo dentro de um roteiro maluco de Matrix. O sistema não quer que você seja o Neo, cheio de potencial e livre para dobrar a realidade. Ele te quer como um Agente Smith: eficiente, replicável, sem identidade, focado em perpetuar a lógica da máquina. E a máquina se alimenta de uma única coisa: produtividade.

Enquanto isso, uma legião de gurus de palco e coaches de Instagram continua vendendo o mesmo peixe podre: “trabalhe enquanto eles dormem”. Eles romantizam o burnout e chamam esgotamento de “garra”. Desculpa, mas engolir essa pílula em 2025? Não mais. Negar essa lógica que mede nosso valor em entregas por hora se tornou, para mim, uma das rebeldias mais urgentes e silenciosas do nosso tempo.

Desacelerar virou minha pequena revolução pessoal. Uma escolha quase política de lembrar que minha vida é mais do que uma lista de tarefas. E nessa jornada, tenho experimentado algumas táticas que, surpreendentemente, não envolvem se mudar para uma cabana no meio do mato. São pequenas âncoras para me manter são.

Aqui estão 8 maneiras realistas que encontrei para fazer menos e viver mais:

1. Agende o Nada

Isso mesmo. Eu pego minha agenda, seja a do Google ou um caderno, e crio um compromisso chamado “Nada”. É um bloco de tempo – 30 minutos, uma hora – onde a única regra é não ter regras. Não é para “otimizar o descanso”, é para sentar no sofá e encarar a parede se for o caso. Proteger esse espaço é tão importante quanto qualquer reunião.

2. Crie um “Ritual de Desligamento”

O trabalho remoto borrou as fronteiras entre o “eu profissional” e o “eu pijama”. Meu ritual é simples: ao fim do dia, fecho todas as abas do navegador, guardo o notebook na mochila, coloco um álbum para tocar e vou fazer um café. É um ato simbólico que diz ao meu cérebro: “Por hoje, chega. A máquina parou”.

3. Pratique a “Mono-Mídia”

A gente se acostumou a ouvir podcast enquanto responde e-mail, ver série enquanto rola o feed. Eu tenho me forçado a fazer uma coisa de cada vez. Se vou ver um filme, o celular fica em outro cômodo. Se vou ouvir música, eu só ouço música. Parece bobagem, mas a capacidade de focar em uma única fonte de prazer é restauradora.

4. Defina uma “Meta de Abandono”

Sabe aquele livro que você não está gostando? Aquela série que ficou chata na terceira temporada? Aquele projetinho pessoal que virou uma obrigação? Eu me dei a permissão de abandonar coisas. Uma vez por semana, eu conscientemente decido largar algo pela metade. E o alívio é gigantesco. Nem tudo precisa de um ponto final.

5. Terceirize Decisões Irrelevantes

A energia que a gente gasta decidindo coisas pequenas é um absurdo. “O que vamos jantar?”, “Qual filme vamos ver?”. Tenho adotado a filosofia do “você escolhe”. Para decisões de baixo impacto, eu simplesmente deixo outra pessoa decidir ou vou na primeira opção que aparece. Guardar a energia mental para o que realmente importa é libertador.

6. Dialogue com a Culpa

No início, descansar me dava uma ressaca moral terrível. A vozinha do Agente Smith soprava no meu ouvido: “Você podia estar produzindo”. Agora, eu converso com ela. Eu literalmente paro e penso: “Ok, culpa, eu te entendi. Mas o descanso é o que me torna humano, não uma máquina. É manutenção, não defeito”.

7. Comemore a Ineficiência

Vivemos no culto à eficiência. Meu ato de rebeldia? Fazer algo de forma propositalmente ineficiente. Ir a pé pelo caminho mais longo, escrever uma anotação à mão em vez de digitar, passar um café coado sem pressa alguma. É um lembrete de que a beleza da vida está muitas vezes no processo, não só no resultado otimizado.

8. Abandone um Hábito “Produtivo”

Eu tinha o hábito de checar e-mails e notícias assim que acordava, para “já começar o dia informado e produtivo”. Abandonei. Agora, os primeiros 30 minutos do meu dia são sem tela. É só eu, meu café e meus pensamentos. Começar o dia em meus próprios termos, e não nos termos que o mundo me impõe, mudou tudo.

No fim das contas, eu não quero ser um Agente Smith. Eu prefiro ser o cara que senta no banco da praça, apenas observando o mundo passar. Chega um ponto em que a gente percebe que o barulho de fora, a demanda por mais um gráfico e mais uma solução, está silenciando o que realmente importa aqui dentro. O ato revolucionário, então, passa a ser cultivar esse jardim interno, proteger o espaço para a mente divagar.

É uma questão de soberania pessoal. E a minha, eu decidi que não está mais à venda.

Referências:

  • Burnout: A Secret to Unlocking the Stress Cycle (Livro de Emily e Amelia Nagoski)
  • How to Do Nothing: Resisting the Attention Economy (Livro de Jenny Odell)
  • Psicanalista sobre burnout: ‘Não é frescura, é o seu corpo dizendo que não aguenta mais’ – Saúde – Estadão
  • Por que a Geração Z está dizendo não à ‘hustle culture’ (cultura da correria) – BBC News Brasil: Este artigo da BBC explora como as novas gerações estão rejeitando ativamente a mentalidade de “viver para trabalhar”, um dos pilares da nossa discussão.
  • ‘Quiet Quitting’: The new front in the war for workers’ loyalty – University of Cambridge: A Universidade de Cambridge analisa o fenômeno do “quiet quitting” não como preguiça, mas como uma resposta direta ao esgotamento e à falta de limites, corroborando a ideia de “fazer menos” como uma atitude de autopreservação.
  • The Importance of Doing Nothing – Psychology Today: Este texto da Psychology Today reforça, sob uma ótica psicológica, a necessidade de ter tempo ocioso para a criatividade, bem-estar e saúde mental, alinhado com as táticas de “agendar o nada”.
  • Como a inteligência artificial pode aumentar a pressão no trabalho – The Guardian: O The Guardian discute exatamente o ponto que ajustamos: como a IA, em vez de aliviar, pode criar novas formas de vigilância e pressão por produtividade, validando a crítica inicial do artigo.
  • Sobrecarga de informação e o cérebro: como a tecnologia afeta a saúde mental – Hospital Moinhos de Vento: Esta fonte de uma instituição de saúde brasileira detalha os impactos neurológicos da sobrecarga de informação e do uso constante de telas, justificando a necessidade dos “rituais de desligamento” e da “mono-mídia”.

Curtir isso:

Curtir Carregando...
Tags: AutocuidadoBurnoutCultura Da ProdutividadeDesacelerarDesenvolvimento PessoalSaúde MentalSlow Living
EnviarCompartilharTweet
Robert Gleydson

Robert Gleydson

Bem-vindo(a)! Sou Gleydson, e minha carreira se move na interseção entre a tecnologia, a arte e a comunicação. Como desenvolvedor de software e publicitário pós-graduado, meu foco é construir projetos que sejam não apenas funcionais, mas também criativos e esteticamente atraentes. 🚀 Sou um aficionado por fotografia, filmagem e por contar histórias, seja através de linhas de código ou de um texto bem escrito. Nas horas vagas, um bom filme, um livro interessante acompanhado de um ótimo café ☕ ou uma conversa inspiradora me recarregam. Explore meu portfólio e vamos nos conectar para falar sobre tecnologia, criatividade e novas ideias. 😊

Relacionadas Postagens

Caixa de papelão com revistas de banda desenhada vintage e livros infantis de desenhos de aviões a jato. Livros adicionais, um apontador de lápis e um lápis vermelho estão espalhados no chão de madeira.
Reflexões

O Roteiro da Vida: Como uma Caixa de Gibis Perdidos me Ensinou a “Rebootar” o Passado

24 de julho de 2025

E aí, pessoal. Tudo em ordem? Hoje eu queria trocar uma ideia um pouco diferente com vocês. Puxa uma cadeira, pega seu café (ou sua bebida preferida) e vamos conversar. Sabe quando a sua mente parece um HD antigo,...

Homem de óculos, em perfil, olhando para o horizonte de uma cidade ao anoitecer, em um momento de reflexão sobre a jornada de autoconhecimento.
Reflexões

Meu Mapa Inacabado: Uma Jornada de Mudança Pessoal

21 de julho de 2025

Outro dia, me peguei olhando uma foto antiga. Sabe aquela sensação de encarar um estranho que, por acaso, tem o seu rosto? Eu estava ali, congelado no tempo, mas o cara da foto já não existe mais. E quer...

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

I agree to the Terms & Conditions and Privacy Policy.

Playlist para ouvir enquanto lê:

CATEGORIAS

  • Crônicas (1)
  • Cultura Nerd (75)
  • Desenvolvimento Pessoal (3)
  • Estilo de Vida (20)
  • Humor (2)
  • Literatura (12)
  • Moda (2)
  • Música e poesia (4)
  • Organização e Produtividade (5)
  • Passeio fora da mente (25)
  • Pensamentos (24)
  • Pequenas Maravilhas (2)
  • Rapidinha (54)
  • Reflexões (67)
  • Saúde (8)
  • Tecnologia (13)
  • Início
  • Sobre mim
  • Contato

© 2020 Gleydson - Tema editado por Robert.

Bem vindo(a) de volta!

Faça login na sua conta abaixo

Esqueceu a senha? Sign Up

Crie uma Nova Conta!

Preencha os formulários abaixo para se cadastrar

*By registering into our website, you agree to the Terms & Conditions and Privacyhttps://www.gleydson.com.br/politica-de-privacidade/Policy.
Todos os campos são necessários. Log In

Recuperar sua senha

Por favor, digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Log In
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
  • Blog
  • Portal
  • Reflexões
    • Pensamentos
    • Passeio fora da mente
    • Rapidinha
  • Produtividade
  • Cultura Nerd
    • Tecnologia
    • Literatura
    • Crônicas
  • Estilo de Vida
    • Moda
    • Saúde
    • Relacionamentos
    • Humor
    • Desenvolvimento Pessoal
    • Música e poesia
  • Sobre Gleydson
    • Fale comigo
    • Sobre mim
    • Minhas Obsessões
    • Política de privacidade
    • Termos e Condições de Uso do Site
    • Termos e Condições de Uso da ferramenta de comentários do site
Este site usa cookies. Ao continuar a utilizar este website está a consentir a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.
%d