Distanciamento social, pizza de três queijos com bacon, Carrie Madson e Sopranos – Que fim de Semana

Para acompanhar esse o programa pedi uma pizza quadrada três queijos com bacon. Servidos?

Sabem, é muito bom quando o tal do plano B transforma o que poderia ser um dos piores fins de semana do ano em um período divertido de reflexão, arrumação e diversão… não necessariamente nessa ordem.

Na quarta feira amanheci o dia com uma forte dor de cabeça e um pouco de desconforto com o corpo e por isso decidi me isolar em casa. Tomei essa decisão porque provavelmente estava com alguma doença tropical. Eu não sou de ficar doente, tanto que contraí essa doença que está se espalhando pelo mundo por duas vezes (pelo menos duas vezes comprovadas), sendo que quase não apresentei sintomas. Na segunda vez só descobri que estava com o vírus quando fui visitar um parente no hospital e fui impedido de entrar por conta do teste rápido dar positivo. Então por raciocínio simples dá para ver que se meu corpo resistiu a isso, aos resfriados da estação, a influenza e cia, qualquer coisa que me deixe de cama pode ser bem grave para a maior parte das pessoas.

Resumindo: mesmo estando bem, eu resolvi me isolar no fim de semana. Foram 3 dias preso em casa.

Resolvi colocar minhas séries antigas em dia. Revirando o fundo do baú achei essa pérola: Homeland (Segurança Nacional). Eu acompanhei esta série fantástica até a 7ª temporada, mas tive que parar de ver porque o show, que é de 2011, saiu do catálogo da Amazon Prime sem nem ao menos exibir sua oitava e última temporada.

Para acompanhar esse o programa pedi uma pizza quadrada do Grupo Rão (aqui do Rio de Janeiro), pizza três queijos com bacon. Servidos?

Homeland é uma série de espionagem americana baseada na série israelense Prisioneiros de Guerra (Título original חטופים Hatufim, literalmente “Abduzidos”), criada por Gideon Raff, e sua personagem principal, a analista Carrie Madson, é uma espécie de Jack Bauer com saia e salto alto.

Quem diria que eu iria, depois de velho, me apaixonar por uma maluca, desequilibrada e bipolar? Em alguns momentos da série ela para de tomar medicamentos para que sua personalidade obsessiva-compulsiva assuma o controle e ela consiga sair de várias “impossible situations”. A oitava temporada foi incrível, me proporcionando um dos melhores finais que já vi em uma série deste estilo, a altura da trama. Há, sim, com bastante Jazz.

Como ainda tinha sobrado duas fatias parti para ver “Família Soprano”. Tenho vergonha de confessar que mesmo sendo um cara que ama séries, que tem mais de 4300 episódios “nas costas” assistidos, nunca tinha parado para ver essa obra de arte da HBO. Todo mundo fala bem dela, equiparando ela a Lost como uma das melhores séries já produzidas. Assisti à alguns episódios e até agora gostei mais não vi ainda o espetacular… Provavelmente a série vai melhorar conforme for avançando (Breaking Bad foi assim, o começo e tão arrastado que deu vontade de desistir, mas à medida que a trama foi crescendo é torturante esperar uma semana para ver o que acontece no próximo episódio).

Desejo que esse período tenha valido a pena para mim e essas palavras tenha espirado vocês de alguma forma, e espero vocês nas minhas próximas viagens mentais.

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