Ficar ou sair, manter ou deixar, o que eu faço?

A cada fase de nossa vida aparecem perguntas difíceis de responder

♣ Largar o emprego que não estou satisfeito ou ficar nele porque paga as minhas contas?
♣ Continuar em um casamento infeliz ou sair e se arriscar na solidão e começar tudo novamente?
♣ Seguir por essa rua ou ir em frente?

A cada fase de nossa vida aparecem perguntas difíceis de responder.

O ser humano é o único animal inteligente que vive na face da terra. É verdade que somos guiados pelo instinto, mas a lógica, ciência, conhecimento e as experiências anteriores nos direcionam para tomar decisões acertadas.

De acordo com a personalidade, conhecimento e meio em que essa pessoa vive, pode ser mais prática ou mais emotiva nessas escolhas, mas no fim, sempre escutamos a voz da razão em detrimento ao nosso instinto mais primitivo. Mas enfim, como responder à essas questões da vida com sabedoria e assertividade?

Vou citar para vocês uma analogia.

Vamos supor que você seja a única pessoa que sobreviveu à queda de um avião em numa ilha deserta e com o passar do tempo, você percebeu que no local em que está não passam nem aviões e muito menos barcos, é uma zona abandonada no meio do nada.

Você tem duas escolhas: permanecer na ilha garantindo a sua sobrevivência com os recursos naturais que possui e viver uma vida limitada naquele espaço (e consequentemente e morrer ali sem companhia de nenhuma outra pessoa) ou montar uma jangada com as árvores do local e se aventurar no oceano, se arriscando a morrer de sede, fome, insolação ou se afogar em uma tempestade, fora o risco de virar alimento para os tubarões, tudo isso para tentar um resgate no mar ou ser levado pelas correntes marinhas para algum lugar habitado.

É uma analogia a nossa situação: viver uma vida tranquila e medíocre ou sair tentando o resgate esperado e se arriscar a morrer.

Na sua vida você terá essas escolhas, mas acredite: em nenhuma delas você irá estar vagando sob um sol assassino numa pequena jangada navegando em um oceano cheio de tubarões.

A fórmula é essa: você tem que analisar os riscos de se mover e colocar eles contra os riscos de ficar em sua “zona de conforto”.

Normalmente os riscos de se mexer são menores, com a diferença de que permanecer em sua zona de conforto irá gerar riscos enormes e irreversíveis a longo prazo, já se mover cria riscos enormes imediatos (ou curto prazo), mas que em sua maioria são remediáveis.

Você tem que se conscientizar de que assumir riscos é assustador, mas somente porque você sempre viveu numa bolha de segurança. Saiba que muitas pessoas no mundo enfrentam esses riscos ou até maiores em suas profissões quase que diariamente, e conseguem se virar.

Algumas coisas que são o fim do mundo para você, uma luta incrível e quase impossível, para outras pessoas é um risco desejável, inclusive algumas até procuram este tipo de problema só para se sentirem vivas (por exemplo: algumas pessoas tem um medo terrível de perder o emprego, outras não aguentam ficar muito tempo na mesma função e mesmo estando nos cargos mais altos da empresa, pedem demissão para começar do zero na próxima companhia).

A conclusão que podemos tirar desse artigo é: se mova! Se tivéssemos nascido para viver em jaulas teríamos vindo animais e não pessoas. Os riscos existem mas eles que fazem a vida ser única. Se você está com medo de agir, estude, leia sobre ou converse com as pessoas que enfrentaram problemas similares ao seu e tente repetir as ações que eles tomara para resolver a situação, claro que adaptando ao seu modo de vida.

Entenda: é só dar o primeiro passo!

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