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Início Reflexões

Minha Última Vez no Cinema Roxy: Uma Memória Inesquecível

A noite em que um filme ruim se tornou, pelo menos para mim, o símbolo do fim de uma era em Copacabana.

19 de julho de 2025
Em Reflexões
Tempo de leitura:  4 minutos de leitura
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Fachada do antigo Cinema Roxy em Copacabana, Rio de Janeiro, com seu letreiro icônico cor-de-rosa e a movimentação de pedestres e carros na rua.

O icônico Cinema Roxy, um dos últimos cinemas de rua de Copacabana. (Foto: Dornicke / Wikimedia Commons)

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Eu tenho uma memória que, volta e meia, bate na porta. Ela não pede licença. Chega com o cheiro de maresia noturna de Copacabana e o som abafado do trânsito na Avenida Nossa Senhora. É uma lembrança de 2000, um ano que, para mim, marcou o fim de muita coisa. E o epicentro desse pequeno terremoto pessoal foi a poltrona de um cinema: a última vez que pisei no Roxy.

Você se lembra da febre que foi A Bruxa de Blair? Aquele filme de 1999, gravado com a câmera tremida, que fez todo mundo se borrar de medo e, por um instante, duvidar se aquilo era real. Pois é. O sucesso foi tão avassalador que, claro, uma sequência era inevitável. E lá estava eu, na fila do Roxy, com um misto de ansiedade e expectativa para ver Bruxa de Blair 2: O Livro das Sombras.

Copacabana, à noite, sempre teve uma energia própria. Uma mistura de glamour com uma pulsação de vida que nunca dorme. E o Roxy era a materialização disso. Não era um cinema de shopping, asséptico e impessoal, com sua praça de alimentação padronizada. Não. O Roxy era um templo. Um cinema de rua, com sua fachada imponente, o letreiro luminoso que parecia um farol na noite e um hall que guardava ecos de tantas estreias e histórias. O cheiro característico da pipoca de cinema. Estar ali era um evento.

Entrei, cumpri o ritual quase sagrado de pegar a pipoca que tinha um gosto único (juro que tinha!) e me acomodei em uma daquelas poltronas que já tinham abraçado gerações de cariocas – nesse tempo não existia lugar marcado e você poderia assistir quantas seções quisesse.

As luzes se apagaram e a mágica começou. Ou melhor, deveria ter começado.

O que se desenrolou na tela foi… bem, uma decepção. Uma baita decepção. O filme abandonou tudo o que tornava o original genial. A tensão sutil foi trocada por sustos baratos, o terror psicológico virou um slasher genérico. Era como se o Superman de repente decidisse que sua fraqueza não era mais a Kryptonita, mas sim uma má digestão. Não fazia sentido.

Quando as luzes se acenderam, a decepção era um sentimento quase palpável no ar. Saí em silêncio, ouvindo os murmúrios de outros espectadores igualmente frustrados. A discussão que eu normalmente teria foi substituída por um monólogo interno, uma autópsia silenciosa de como a ganância tinha estragado tudo. E foi nesse silêncio, no caminho para casa, enquanto o letreiro do Roxy ficava para trás, que uma melancolia estranha começou a me invadir. Não era pelo filme. Era por outra coisa.

Naquela noite, eu não sabia que seria minha última vez ali. Não conscientemente, pelo menos. Mas acho que, no fundo, uma parte de mim sentia a mudança no ar. Os cinemas de rua, aqueles palácios do povo, estavam perdendo a batalha para os complexos dos shoppings. A experiência de “ir ao cinema” estava se transformando em apenas “ver um filme”. O ritual estava se perdendo.

O Roxy, para mim, não fechou no dia em que suas portas se trancaram de vez. Ele começou a morrer naquela noite, quando um filme ruim me fez perceber que nem a magia daquele lugar era capaz de salvar tudo. A decepção com a ficção me abriu os olhos para uma verdade muito mais dura: as coisas que a gente ama também acabam. E, às vezes, elas não acabam com um estrondo, mas com um suspiro de decepção e um balde de pipoca sem graça.

Hoje, passo por ali e vejo a imponente fachada.. O corpo do gigante ainda está lá, mas a alma se foi. E eu me lembro daquela noite de 2000, do filme esquecível e da memória inesquecível. A Bruxa de Blair não me assustou, mas a vida real, com sua capacidade de apagar nossos lugares sagrados, essa sim, me dá calafrios até hoje. 😉

Referências:

  • A História do Cine Roxy: Uma matéria completa do jornal O Globo detalhando a trajetória do cinema, desde sua inauguração em 1938 até se tornar um ícone de Copacabana. Isso fundamenta a importância do local.
  • O Fim de uma Era (Fechamento): Notícia do Diário do Rio sobre o fechamento definitivo do Roxy em 2021, tratando-o como o “último cinema de rua de Copacabana”, reforçando a ideia de perda cultural.
  • A Decepção de ‘Bruxa de Blair 2’: A página do filme no AdoroCinema. Observe a baixa nota da crítica e dos usuários, o que comprova a percepção geral de “decepção” mencionada na crônica. 
  • O Declínio dos Cinemas de Rua: Um artigo da Veja Rio que fala sobre o fechamento de vários cinemas de rua icônicos da cidade, contextualizando o fenômeno que o post aborda de forma pessoal.

Imagem:

  • Dornicke, via Wikimedia Commons

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Tags: Bruxa De BlairCinema RoxyCinemas De RuaCopacabanaCrônicaNostalgiaRio de Janeiro
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Robert Gleydson

Robert Gleydson

Bem-vindo(a)! Sou Gleydson, e minha carreira se move na interseção entre a tecnologia, a arte e a comunicação. Como desenvolvedor de software e publicitário pós-graduado, meu foco é construir projetos que sejam não apenas funcionais, mas também criativos e esteticamente atraentes. 🚀 Sou um aficionado por fotografia, filmagem e por contar histórias, seja através de linhas de código ou de um texto bem escrito. Nas horas vagas, um bom filme, um livro interessante acompanhado de um ótimo café ☕ ou uma conversa inspiradora me recarregam. Explore meu portfólio e vamos nos conectar para falar sobre tecnologia, criatividade e novas ideias. 😊

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