Hoje eu quero falar sobre uma série que talvez vocês não conheçam, digo isso porque a verdade é que, até agora, nenhum dos meus amigos parece ter assistido, ou até mesmo tido conhecimento, sobre ela. Estou falando de “Billions”, uma produção da Showtime que aqui no Brasil dá para ser acompanha pela Netflix.
“Billions” é uma daquelas séries que te prende desde o primeiro episódio, porque é uma mistura irresistível de alta finança, rivalidade épica e humor envolvente. O enredo gira em torno da disputa feroz entre o astuto bilionário Bobby Axelrod e o Procurador Chuck Rhoades. Com diálogos afiados, reviravoltas surpreendentes e dilemas morais intrigantes, a série nos transporta para um mundo onde as fortunas são peças no tabuleiro de xadrez dos personagens, e nós, os espectadores, somos os passageiros de uma montanha-russa emocional, desfrutando dos altos e baixos desse jogo de poder e paixões.
Agora, o motivo da minha ansiedade é que a série está atualmente na sua 7ª e última temporada nos Estados Unidos, mas aqui no Brasil, ainda estamos esperando a 6ª temporada chegar à Netflix. Na verdade, não temos nem mesmo uma previsão de quando isso vai acontecer, pois até reclamações no site ReclameAqui já foram formuladas por conta dessa demora (a Netflix não tem muita culpa nesse processo sei como é complicado esse processo de licenciamentos de produções nos países, ainda mais com séries de nicho).
Uma das razões pelas quais sou tão fã de “Billions” é o seu elenco. Damian Lewis, que muitos conhecem como o Major Richard Winters de “Band of Brothers” e o Sargento Nicholas Brody de “Homeland”, dá vida a Bobby Axelrod de maneira brilhante. E não para por aí – o elenco ainda conta com a talentosa Maggie Siff, que brilhou em séries como “Sons of Anarchy” e “Mad Men”, interpretando Wendy Rhoades. A química entre esses atores é simplesmente incrível.
Mas, o que realmente me cativa é como “Billions” nos revela o mundo extravagante dos bilionários. Enquanto os ricos compram mansões, carros luxuosos e fazem viagens incríveis, os bilionários levam isso a um nível totalmente diferente. Eles se envolvem em rituais gastronômicos sombrios, como o consumo de ortolan com um lenço na cabeça, ou compram um estabelecimento comercial inteiro só porque gostaram do sabor da pizza. É um vislumbre fascinante e, às vezes, chocante de como os super-ricos vivem e gastam seu dinheiro.
Então, enquanto espero ansiosamente que a Netflix adquira os direitos das duas últimas temporadas de “Billions”, vou continuando com minhas outras séries favoritas. Claro, isso também significa que terei que fazer uma maratona para refrescar a memória sobre os detalhes da trama, porque, vamos ser honestos, já esqueci quase tudo!
E, sim, eu sei que existem alternativas “não tão oficiais” para assistir à série, mas para mim, “Billions” tem que ser dublada. Assim como em sátiras de filmes, muita coisa acontece em uma cena ao mesmo tempo, e se eu estiver lendo legendas, posso perder detalhes importantes que estão acontecendo nos bastidores ou uma sutil expressão de um personagem que pode ser fundamental para entender sua real intenção.
Além disso, uma característica marcante da série é que todos os personagens principais adoram fazer referências ao mundo pop, trechos de literatura ou citar personalidades históricas, ficcionais ou reais. Para pegar todas essas referências, minha mente funciona melhor ouvindo do que lendo.
Então, enquanto espero que a Netflix nos traga as tão aguardadas temporadas finais de “Billions”, continuo ansioso e entusiasmado com a promessa de mais intrigas, reviravoltas e lições de como ser um bilionário (vai que…). E você, também está ansioso para o retorno da série?
Imagens: divulgação da série no Showtime