Última atualização em 17 de junho de 2024
Lawrence da Arábia é um filme épico de 1962, dirigido por David Lean e baseado na vida de T.E. Lawrence, um oficial do exército britânico que se envolveu na revolta árabe contra o Império Otomano durante a Primeira Guerra Mundial. O filme é considerado um dos maiores e mais belos da história do cinema, tendo ganhado sete Oscars, incluindo o de melhor filme, diretor, roteiro e fotografia.
“Não há nada no deserto, e nenhum homem precisa de nada”
Eu assisti ao filme recentemente e fiquei impressionado com a sua qualidade técnica, artística e narrativa. O filme tem quase quatro horas de duração, mas não se torna cansativo ou monótono em nenhum momento. Pelo contrário, é uma viagem fascinante pelo deserto, pela cultura, pela política e pela psicologia dos personagens.
O protagonista, interpretado magistralmente por Peter O’Toole, é uma figura complexa e carismática, que oscila entre a lealdade à sua pátria, a admiração pelos árabes e a sua própria ambição e vaidade. Ele é um homem que busca a sua identidade e o seu destino em meio a um conflito sangrento e cruel.
O filme também conta com um elenco de apoio de primeira linha, como Alec Guinness, Omar Sharif, Anthony Quinn e José Ferrer, que dão vida aos líderes árabes, aos aliados e aos inimigos de Lawrence. As atuações são convincentes e emocionantes, mostrando as diferentes facetas e motivações dos personagens.
Mas o que mais me chamou a atenção no filme foi a sua beleza visual. As cenas do deserto são de tirar o fôlego, com uma fotografia deslumbrante que capta as cores, as formas e os contrastes da paisagem. A trilha sonora de Maurice Jarre também é memorável, com uma música que combina elementos orientais e ocidentais, criando uma atmosfera épica e envolvente. Não é apenas um filme. É uma experiência estética!
O deserto é mais do que um cenário. Ele é uma presença constante que reflete a essência de Lawrence. Ao fechar os olhos e escutar a música, somos transportados para as dunas do deserto. A complexidade do herói, vulnerável e atraente, em confronto com o bruto e poderoso se revela no momento de submissão do oficial britânico, que busca ser aceito como árabe e se entrega aos caprichos do oficial turco. Um filme poético, emocionante, belo e visualmente deslumbrante.
O filme não é apenas uma aventura ou uma biografia, mas também uma reflexão sobre temas como o colonialismo, o nacionalismo, o fanatismo, o heroísmo e o mito. É um filme que faz pensar e sentir, que provoca admiração e questionamento, que diverte e emociona.
Lawrence da Arábia é um clássico do cinema que encanta gerações e que merece ser visto e revisto por todos os amantes da sétima arte.
Dica: não cometa a heresia de assistir este épico na tela do smartphone, o ideal é assistir em uma tela grande, pois as imagens são de tirar o folego.
Referências:
- Crítica do filme Lawrence da Arábia – AdoroCinema
- Lawrence da Arábia – Filme 1962 – AdoroCinema
- Lawrence da Arábia | Cinecartaz
- Recentes críticas do filme Lawrence da Arábia – AdoroCinema
A Revisão
Filme Lawrence da Arábia
Em plena Primeira Guerra Mundial, o oficial britânico T.E. Lawrence, buscando aventura e ideais de liberdade, se une à revolta árabe contra o Império Otomano. Através do vasto e implacável deserto, ele guia os povos nômades em uma luta épica contra um inimigo poderoso. Mas à medida que se aprofunda no conflito, Lawrence questiona suas próprias crenças e o real significado de guerra, lealdade e redenção. Lawrence da Arábia é um filme grandioso que explora temas como colonialismo, identidade cultural, fé e traição. Com atuações memoráveis, paisagens de tirar o fôlego e uma trilha sonora inesquecível, o filme se tornou um clássico atemporal, conquistando sete Oscars e marcando a história do cinema.
Análise da avaliação
-
Narrativa:
-
Andamento (Fator enrolação):
-
Composição das cenas:
-
Experiência estética e imersão:
-
Diversão:
-
Minha nota: