Última atualização em 23 de outubro de 2023
Não… Eu não vou fala sobre o filme de Sylvester Stallone de 1993 (Risco total). Quero narrar o famoso recurso “cliffhanger“, que de forma extrema, nos faz ficar horas e horas vendo uma série, algumas vezes passando a noite inteira em frente a televisão.
Os roteiristas estão cada vez mais especializados nos malditos “cliffhangers” (em português “à beira do abismo”) e isso nos leva a realizar o que eu chamo de “maratona involuntária”: nos sentamos em frente a TV à noite para ver um episódio de nossa série favorita. Quando ele acaba a coisa fica tão intensa e extrema que falamos para nós mesmos: “só mais um” e com isso vai à noite toda. Quando nos damos conta do tempo já é manhã e passamos a noite toda vendo aquele show na televisão.
Os roteiros são produzidos hoje em dia para terem esse efeito, e a coisa se agrava porque os streamings estão disponibilizando todos os episódios de uma temporada ao mesmo tempo, e isso nas mãos de uma pessoa viciada em séries (como nós) é pura tentação.
Mas como evitar isso sem apelar para nossa fraquíssima força de vontade em relação às nossas séries favoritas?
O “Pulo do Gato”
A curva da tensão de um episódio em uma série normalmente é:
Pode ser que o piloto e o final sejam uma linha plana na parte de cima, e alguns episódios de “encher linguiça” sejam uma linha plana na parte de baixo, mas os demais normalmente seguem essa curva.
Então, para que escapemos da armadilha do “cliffhanger” a técnica é assistir ao primeiro episódio e ir até a metade do segundo para então desligar. No próximo dia veja o restante do segundo e vá até a metade do terceiro e daí em diante.
Permaneça nessa área da curva:
Fazendo isso você verá o que ocorre com seu personagem predileto e vai desligar a série no momento mais lento do episódio, e por isso não vai passar o dia com aquela vontade de assistir televisão.
Essa é a técnica que eu uso, e funcionou comigo. Qualquer dúvida podem entrar em contato comigo nos comentários ou nas minhas redes sociais, inclusive para narrar as suas próprias técnicas.
Artigo também publicado em meu portal de notícias e em meu perfil no Medium