Última atualização em 27 de abril de 2023
Revisitando uma das primeiras (na verdade a primeira) HQ que eu li: Crepúsculo. Não o Crepúsculo de Stephenie Meyer que aborda os vampiros de forma romântica e adolescente, mas o Crepúsculo do genial Pasqual Ferry (que desenha heróis para a Marvel e DC), do ano de 1989.
Publicada pela editora Abril em janeiro de 1991, integrando a série “Graphic Novel” de número 25 a HQ trouxe uma história autoral do artista espanhol Pasqual Ferry (ele fez roteiros e desenhos) publicada pela editora Toutain em 1989.
Pouquíssimas vezes eu li um conteúdo nesse tipo de mídia com tamanha profundidade e qualidade. As ilustrações em preto e branco com poucas variações de tons são belíssimas, apresentando um traço diferenciado e uma visão particular do desenhista sobre as perspectivas e detalhes de cada ambiente retratado. A história é cinematográfica e dinâmica, sem enrolação e com desfecho surpreendente, digno de uma adaptação para o cinema. Em 1988 ele ganhou o premio de melhor roteiro por essa obra. O prêmio foi merecido, e provavelmente não fez tanto sucesso por ser uma obra autoral.
Sinopse:
Um artista tem um acordo de receber desenhos de um desconhecido e prepara histórias de suspense com eles. Mas mulheres começam a morrer como acontece nas histórias roteirizadas por ele, da mesma forma como estão ilustradas nos desenhos e a polícia trata o artista como suspeito. Ele então tenta encontrar essa pessoa misteriosa mas começa e adentrar em um mundo de terror e mistério, onde seres oníricos tem o poder de matar pessoas somente com a força da mente.
Resenha também divulgada em meu portal www.revistanerd.com.br