Parafraseando o magnífico Sr. K, Eu imagino se algum dia eu estiver abordo de um avião caindo, as minhas últimas ações seriam beber uma boa dose de whisky e gritar que nem um louco:
“não me arrependo de nada!”
Sério, na minha vida que eu me lembre só tenho um arrependimento: no dia 15 de outubro de 1993, uma sexta feira de sol, eu deveria ter estado em outro lugar, bem diferente de onde me encontrava. Eu trabalhava, tinha meu dinheiro, tinha tempo, mas não quis ir para São Paulo, no Morumbi, assistir ao show de um cara chamado Michael Joseph Jackson, preferi esperar sem sucesso a vinda dele para o Rio de Janeiro. Teria sido uns dos pontos altos de minha vida.
Da mesma forma o show de Freddie Mercury no Rock in Rio (quintal da minha casa), ou assistir aos jogos da Copa do Mundo no Rio de Janeiro em 2014 foram ignorados por mim, mas o lançe do MJ realmente me deixou triste.
Aprendi bastante com esse evento… Eu falo para todos: salvo as proporções corretas (não vão gastar tudo que possuem de forma irresponsável), sempre usem uma parte de seu dinheiro para comprar experiências!
Experiências são as únicas coisas que vocês vão levar para toda a sua vida. Daqui a 10 anos vocês não vão lembrar daquela ação que lhes rendeu 0,5% a mais, ou da doação que fizeram ao “lar dos cachorros com problemas na orelha” com um valor que restou do imposto de renda, mas com certeza daqui a 40 anos vocês vão lembrar com saudades daquela viajem feita às florestas exóticas e quentes da Tailândia!
Eu passei um réveillon maravilhoso na praia de Iracema em Fortaleza… Juro que não lembro o que comi, o que bebi, nem mesmo lembro da roupa que usei, mas em minha mente sempre vem o prazer de ter assistido ao show de Raimundo Fagner, eu de pé na areia da praia, naquela noite deliciosa em ótima companhia!
Sim… Reserve uma parte de seus rendimentos para esse tipo de presente… Vá aquele restaurante que sempre quis entrar, compre aquela roupa que sempre quis usar, viaje para ver o show de seu cantor predileto, porque senão o que pode acontecer com você é o que ocorreu comigo: descobri que não existem mais shows do Michael Jackson… Pelo menos nesse mundo.