Última atualização em 31 de agosto de 2022
Leitura é um vício meu… Nesses últimos meses eu tenho mergulhado tanto na leitura que tenho até sido insuficiente na minha pós-graduação, que tem que disputar cada minuto do meu tempo com pessoas como Fiódor Dostoiévski ou F. Scott Fitzgerald.
Gosto de frequentar livrarias, principalmente as que servem café. Num passado não muito distante, eu ia muito na Livraria Cultura aqui no Centro do RJ, 3 andares que pareciam um paraíso de tantas opções de livros, CDs, aparelhos ou procurava uma livraria Saraiva que tivesse em seu interior um Café Baroni.
Tudo isso para manusear os livros de papel, sentir a textura e o cheiro da tinta ainda nova, ter o cuidado de abrir o livro sem quebrar a sua forma, por ainda não me pertencer, tudo isso enquanto apreciava um ótimo e quente capuccino.
Bons tempos, que nunca mais voltarão…
Mas confesso para vocês que até hoje eu pego o livro, namoro a capa, aprecio a arte do interior e até mesmo leio um pouco, só que tiro foto da capa e compro a edição online.
Não é pelo valor… O livro online não é mais barato que o físico, pois grande parte do preço são os direitos autorais e lucro da loja, o papel é quase irrelevante no valor final, mas prefiro comprar online porque não posso ler edições de papel em veículos em movimento, me dá dor de cabeça e em alguns casos até ânsia de vômito. Prefiro o Kindle, até porque tenho pouco espaço em casa e é bem mais prático levar o kindle de 200 gramas à um livro de quase um quilo, como a edição enorme e pesada que eu li do clássico “A Revolta De Atlas” (1216 páginas).
Espero não levantar a raiva dos defensores do papel, mas acho que o mundo pode comportar todos nós e nossas preferências, e cada um tem uma característica única e seus motivos para preferir o físico ao digital e vice-versa.
E o que vocês acham sobre as antigas e as novas livrarias? Espero que tenha ajudado a ter uma visão mais romântica destes ambientes.
Até o próximo artigo.