“Não foi culpa minha!”. Então, de quem é a culpa?

Não confunda culpa com responsabilidade

Mês passado eu terminei o livro “A Revolta de Atlas”. De cara um personagem me chamou a atenção: o empresário James Taggart.

Para qualquer coisa de ruim que acontecesse com a empresa em que ele era CEO, ele sempre dava a mesma resposta:

“Não foi culpa minha!”

Em nossa vida não podemos em hipótese alguma confundir culpa com responsabilidade.

Nem sempre você é culpado, mas sempre será responsável.

Essa linha de pensamento pode ser dura, mas vai lhe dar a oportunidade de ser o único responsável por virar o jogo. Ou seja, se você terceiriza sua responsabilidade, perde tempo tentando atribuí-la a outro, e junto com ela, anula seu protagonismo, assumindo o tão comum e corriqueiro papel de vítima, como faz o personagem do livro.

O vitimismo significa anular a capacidade de reagir e assim matar a sua dignidade.

O coitadismo congela a sua vida e você só terá reação para se sugestionar de que a vida é injusta, o mundo é mal e que você tem um coração bom, por isso todo mundo quer tirar proveito de você.
Mas o que fica fora desse raciocínio é que o mesmo acontece grande parte das pessoas, esse sentimento de incapacidade não é um privilégio seu.

Assuma as rédeas de sua vida, de suas ações e de suas responsabilidades. É importante realmente definir os culpados de alguma coisa que não saiu como era planejado, mas junto com essa revelação, terá necessariamente que vir a solução para a questão.

Identifique rapidamente os erros e não demore para corrigi-los, pois quanto mais tempo demorar mais difícil será de reparar os danos. De qualquer forma, independente de quem foi ou não, quem fez e o que, você é  responsável por 99% de tudo que acontece em sua vida.

Poucas coisas palpáveis são impossíveis se você planejar uma meta e a executar, mas para grande parte das pessoas que decidiram terceirizar sua responsabilidade tudo é difícil e irrealizável, pois abandonaram voluntariamente a chance de conquistar o sucesso.

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