Última atualização em 9 de maio de 2024
Sabe quando a sua mente não para de funcionar? Comigo é assim… Desde o momento em que acordo até quando vou dormir, minha cabeça está a mil por hora. Um pensamento louco se encaixa no outro, e mais um na sequência. Por conta disso, às vezes me pego viajando, perdendo o foco na pessoa que está comigo. Isso já aconteceu até em reuniões com clientes.
Acabo esquecendo de beber água, tomar alguma vitamina, almoçar e fazer meus lanches do dia. Só não consigo esquecer do cafezinho, que é meu grande vício.
No entanto, para essa característica minha, sei que a melhor solução não é apenas procurar um médico. Isso seria a solução mais fácil. Provavelmente, ele me diagnosticaria com hiperatividade, TDAH ou algo similar, e assim me receitaria cloridrato de metilfenidato, a famosa Ritalina. No mundo de hoje, parece que tudo se resolve com medicamentos, desde raiva até depressão, mas esses medicamentos alteram suas funções mentais e, a longo prazo, tiram sua personalidade e causam dependência rapidamente, já que o corpo começa a desenvolver tolerância à dosagem administrada.
Então, como eu vivo? Sempre ando com meu smartphone, um pequeno bloquinho de notas e meu gravador de voz. Anoto tudo que é importante e uso aplicativos como 2DO, ToDo, Evernote. Estou sempre verificando minha agenda, onde anoto tudo, até as coisas mais simples, tanto na Google quanto em papel, que, aliás, adoro!
Ao “sistematizar” as coisas, mesmo com a falta de atenção, nunca deixo nada passar e procuro acalmar a mente para me preocupar apenas com as coisas realmente importantes.
Ah, sim, como o artigo mencionou, estava quase me esquecendo… Bebo muita água durante o dia e pratico meditação à noite.
Agora, sobre os eventos:
Evento 01:
Desci do apartamento para curtir a piscina, mas quando cheguei no deck, percebi que tinha esquecido a toalha.
Subi no elevador e, ao chegar na porta do prédio, deu um branco: “O que eu vim fazer aqui?”. Fiquei um tempo pensando e, depois de alguns minutos, lembrei: “Vim buscar minha toalha!”. Mexendo nos guarda-roupas, lembrei que no dia 25 de maio é comemorado o Dia do Orgulho Nerd e também o Dia da Toalha. Até hoje, não sei por que o Dia do Orgulho Nerd é também o Dia da Toalha, porque ainda não li “O Guia do Mochileiro das Galáxias” de Douglas Adams.
Até hoje, estava terminando dois livros que adquiri. No mês passado, foi “Comunhão do Sangue”, da magnífica Anne Rice, e este mês foi a vez de “O Crepúsculo e a Aurora”, de Ken Follett (lutei para continuar lendo, não porque o livro é ruim, pelo contrário, é ótimo, mas pela quantidade crescente de injustiças que ocorrem no decorrer da história). Como estava com a leitura em dia, entrei no Kindle e comprei “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, que estava em promoção em sua versão digital.
Feliz da vida pela recente compra, abri meu livro ainda descendo no elevador, e quando cheguei na piscina, lembrei: subi para buscar a toalha e esqueci de pegar.